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estonteareis

aturdido | adj.

Atordoado, estonteado, perturbado, maravilhado....


atordoado | adj.

Que perdeu os sentidos, em resultado de pancadas, quedas ou comoção....


estonteado | adj.

Que sente perturbação temporária dos sentidos ou da razão....


zonzo | adj.

Que sente perturbação temporária dos sentidos ou da capacidade intelectual....


almareado | adj.

Que está enjoado, estonteado ou maldisposto....


Que desperta de repente e está estonteado com sono....


tontura | n. f.

Acto ou dito de tonto....


zoina | adj. 2 g. | n. f.

Que sente perturbação temporária dos sentidos ou sente tonturas....


bêbedo | adj. n. m. | adj. | n. m.

Que ou quem ingeriu bebida alcoólica em excesso; que ou quem está embriagado....


tonto | adj. n. m. | adj.

Que ou quem tem dificuldades no raciocínio ou enfraquecimento das faculdades intelectuais....


tonteira | n. f.

Acto ou dito de tonto....


ourado | adj.

Que se ourou ou entonteceu; que tem oura (ex.: saiu do barco muito ourado; sentia a cabeça ourada)....


almarear | v. intr.

Ficar enjoado ou estonteado....


atarantar | v. tr. | v. pron.

Causar atarantação a; estontear....


atordoar | v. tr. e pron. | v. tr.

Causar ou sentir perturbação nas funções do cérebro, com abalo ou suspensão momentânea nos sentidos....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Quando digito "qüinqüênio" aparece como palavra não encontrada,corrigindo para "quinquénio".Como ela aparece no Aurélio e no Michaelis,pergunto a razão deste desencontro.
Os tremas não são utilizados na norma ortográfica do português de Portugal, daí que quinquénio tenha entrada no Dicionário de Língua Portuguesa On-Line, ao contrário de qüinqüênio, cuja ortografia segue a norma brasileira. A diferença do sinal diacrítico (-énio / -ênio) explica-se pelo facto de em Portugal o e desse sufixo ser aberto, como o e de médico, e no Brasil ser fechado, como o e de pêra.

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