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estepes

estépico | adj.

Relativo a estepe (ex.: savana estépica)....


estepário | adj.

Relativo a ou característico da estepe (ex.: ave estepária; regime de chuvas estepário; zona estepária)....


gazela | n. f.

Pequeno mamífero ruminante da família dos antílopes, muito veloz, que vive nas estepes da Ásia e da África....


estepe | n. m.

Pneu de reserva....


estepe | n. f.

Formação descontínua de vegetais xerófilos, com frequência herbáceos, das regiões tropicais e das regiões relativamente áridas de clima continental....


Formação de vegetais semelhante à estepe, mas cultivada com cereais; estepe cerealífera....


avestruz-comum | n. m. ou f.

Ave corredora estrutioniforme (Struthio camelus) da família dos estrutionídeos que vive em bandos, nas estepes e nos desertos africanos, de asas reduzidas, inaptas para o voo, mas capaz, graças às suas pernas longas e fortes, de correr a uma velocidade de até 40 quilómetros por hora....


Ave de rapina (Aquila nipalensis) da família dos accipitrídeos....


Ave passeriforme (Iduna rama) da família dos acrocefalídeos....


Ave (Syrrhaptes paradoxus) da família dos pteroclídeos....


Ave passeriforme (Pyrgilauda blanfordi) da família dos passerídeos....


Ave passeriforme (Anthus godlewskii) da família dos motacilídeos....


Ave caradriiforme (Limnodromus semipalmatus) da família dos escolopacídeos....


avestruz | n. m. ou f.

Grande ave corredora estrutioniforme (Struthio camelus) da família dos estrutionídeos, que vive em bandos, nas estepes e nos desertos africanos, de pescoço e patas claros e restante plumagem preta no macho adulto e acinzentada na fêmea, com dois dedos em cada pata e de asas reduzidas, inaptas para o voo, capaz, graças às suas pernas longas e fortes, de correr a uma velocidade de até 40 quilómetros por hora....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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