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estepes

estépico | adj.

Relativo a estepe (ex.: savana estépica)....


estepário | adj.

Relativo a ou característico da estepe (ex.: ave estepária; regime de chuvas estepário; zona estepária)....


gazela | n. f.

Pequeno mamífero ruminante da família dos antílopes, muito veloz, que vive nas estepes da Ásia e da África....


estepe | n. m.

Pneu de reserva....


estepe | n. f.

Formação descontínua de vegetais xerófilos, com frequência herbáceos, das regiões tropicais e das regiões relativamente áridas de clima continental....


Formação de vegetais semelhante à estepe, mas cultivada com cereais; estepe cerealífera....


avestruz | n. m. ou f.

Ave corredora estrutioniforme (Struthio camelus) da família dos estrutionídeos, que vive em bandos, nas estepes e nos desertos africanos, de pescoço e patas claros e restante plumagem preta no macho adulto e acinzentada na fêmea, com dois dedos em cada pata e de asas reduzidas, inaptas para o voo, capaz, graças às suas pernas longas e fortes, de correr a uma velocidade de até 40 quilómetros por hora....


avestruz-comum | n. m. ou f.

Ave corredora estrutioniforme (Struthio camelus) da família dos estrutionídeos que vive em bandos, nas estepes e nos desertos africanos, de asas reduzidas, inaptas para o voo, mas capaz, graças às suas pernas longas e fortes, de correr a uma velocidade de até 40 quilómetros por hora....


Ave de rapina (Aquila nipalensis) da família dos accipitrídeos....


Ave passeriforme (Iduna rama) da família dos acrocefalídeos....


Ave (Syrrhaptes paradoxus) da família dos pteroclídeos....


Ave passeriforme (Pyrgilauda blanfordi) da família dos passerídeos....


Ave passeriforme (Anthus godlewskii) da família dos motacilídeos....


Ave caradriiforme (Limnodromus semipalmatus) da família dos escolopacídeos....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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