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especulo

Que especula ou faz especulação (ex.: notícias especulatórias)....


empresa | n. f.

Especulação industrial ou mercantil....


sindicato | n. m.

Agrupamento de uma classe profissional para defesa dos seus interesses económicos, laborais e sociais....


teosofismo | n. m.

Carácter das especulações teosóficas....


quiralidade | n. f.

Qualidade ou propriedade do que é quiral ou é dotado de assimetria e não se pode sobrepor à sua imagem especular, à qual não é idêntico e com a qual não se confunde (ex.: quiralidade molecular)....


aquiralidade | n. f.

Qualidade ou propriedade do que é aquiral ou é dotado de simetria e se pode sobrepor à sua imagem especular (ex.: aquiralidade molecular)....


agiotagem | n. f.

Empréstimo de dinheiro em troca de juros, geralmente altos....


fantástico | adj. | n. m.

Que não tem realidade e só existe na imaginação (ex.: criaturas fantásticas; ser fantástico)....


especulativa | n. f.

Conjunto de conhecimentos especulativos ou teóricos....


especulativo | adj. | n. m.

Que especula ou faz especulação....


especulador | adj. n. m.

Que ou aquele que especula....


agiotar | v. tr.

Exercer agiotagem....


elucubrar | v. intr. | v. tr. e intr.

Trabalhar com luz artificial, de noite....


especular | v. tr. | v. intr. | v. tr. e intr.

Estudar, observar com atenção, não prática, mas teoricamente....


explorar | v. tr.

Tratar de descobrir, pesquisar, investigar, estudar (regiões, terrenos, etc.) no ponto de vista geográfico, científico, industrial, militar, etc....


lucubrar | v. intr. | v. tr. e intr.

Trabalhar com luz artificial, de noite....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual é a diferença entre as duas seguintes expressões: "Pelo presente, vimos [...]" e "Pela presente, vimos [...]"?
O adjectivo presente é uniforme, isto é, apresenta uma mesma forma para o feminino (ex.: as pessoas presentes emocionaram-se) e para o masculino (ex.: os rapazes presentes emocionaram-se).

Na acepção que significa “que está à vista”, presente precede habitualmente o nome que modifica (ex.: a presente encomenda; o presente testamento). É muito frequente encontrá-lo no discurso fazendo referência ao suporte, geralmente escrito, que veicula determinada informação (telegrama, carta, mensagem electrónica, etc.); por vezes é também possível encontrar apenas o adjectivo presente, antecedido de artigo, concordando este com o género do referente ausente (ex.: Pela presente [carta] vimos anunciar o fim dos serviços contratados; Pelo presente [comunicado] vimos esclarecer os associados).

Assim sendo, as duas expressões que refere estão correctas, desde que respeitem o género do referente que modificam.


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