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esmaltaria

Que tem guizo de esmalte diferente do esmalte do animal....


anielado | adj.

Esmaltado com nielo....


bicado | adj.

Diz-se da ave que tem o bico de esmalte diferente do esmalte do corpo....


coleirado | adj.

Diz-se do animal que tem uma coleira de cor diferente à do resto do corpo....


Diz-se da figura que, entrando noutra transparente, tem um esmalte na parte entrada e outro na que sobressai....


esmaltado | adj.

Coberto de esmalte; ornado de esmalte....


membrado | adj.

Diz-se das aves representadas nos escudos com pernas de esmalte diferente do corpo....


dédalo | n. m. | adj.

Lugar em que os caminhos estão dispostos de modo que é fácil perder-se neles....


dentina | n. f.

Marfim ou esmalte dos dentes....


lacreada | n. f.

Espécie de ornamento com esmalte, pintura ou verniz de lacre da Índia....


nigelo | n. m.

Esmalte negro....


brica | n. f.

Quadrado de esmalte diferente no canto esquerdo do chefe....


carnação | n. f.

Cor natural da carne humana....


odontoma | n. m.

Tumor coberto com uma parte do esmalte do dente em que se forma....


nielo | n. m.

Esmalte negro....


nigelagem | n. f.

Arte de gravar em metal com esmalte preto....


contrafaixa | n. f.

Faixa dividida em duas, de diferente esmalte, nos brasões....


esmaltagem | n. f.

Acto ou efeito de esmaltar....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual a forma correta para o plural: a) Durante os fins de semana... b) Durante os finais de semana...?
Fins de semana é o plural da locução fim de semana (os dicionários portugueses registam a forma hifenizada fim-de-semana e os brasileiros dão preferência à locução) e finais de semana é a forma plural da locução final de semana, pelo que ambos estão correctos.

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