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escultor

fidiesco | adj.

Relativo a Fídias, escultor grego do século V a.C. (ex.: estilo fidiesco)....


imagineiro | n. m.

Escultor de figuras ou imagens de santos....


estatuário | n. m. | adj.

Escultor que faz estátuas....


retabulista | n. 2 g.

Autor de retábulo (ex.: aprendeu ofício de carpinteiro, escultor e retabulista)....


buril | n. m.

Feição artística do escultor ou entalhador....


maceta | n. f.

Instrumento de ferro com que pedreiros e escultores batem no cinzel....


santeiro | n. m. | adj.

Artífice ou escultor de santos....


esculpidor | adj. n. m.

Que ou o que esculpe; escultor....


planura | n. f.

Grande extensão de terreno plano (ex.: o escultor vive numa aldeia da planura alentejana)....


escultor | n. m.

Artista que esculpe ou lavra estátuas ou figuras em materiais como mármore, pedra, madeira, etc....


gradim | n. m.

Instrumento de escultor para acabar de alisar a pedra....


cinzel | n. m.

Estilo de um escultor....


malhal | n. m.

Suporte que sustenta a pedra que o escultor trabalha....


eternizador | adj. n. m.

Que ou quem torna algo ou alguém eterno (ex.: foi um escultor eternizador desta figura histórica; o museu será o eternizador da obra de arte)....


mestre | n. m. | n. 2 g. | adj.

Artista (pintor ou escultor) de grande mérito....


estaleiro | n. m.

Armação sobre que assenta a pedra que o escultor utiliza para as suas obras....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta de dizer em português: biossensor ou biosensor?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser biossensor, por analogia com outras palavras formadas a partir do prefixo de origem grega bio-, que exprime a noção de “vida”: biossatélite, biossintético, biossistema, etc. Este comportamento é também análogo ao de alguns prefixos terminados em o, como sejam retro-, socio- e tecno-, que obrigam à duplicação do r e do s quando o elemento ao qual se apõem se inicia por uma dessas consoantes.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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