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escuda

Diz-se do leão quando, no campo do escudo, se representa com as patas firmes, menos uma de diante, que está erguida na direcção do corpo....


arrodelado | adj.

Cujo pecíolo parte do meio do disco, não da base....


cantonado | adj.

Que tem alguma peça nos cantos (ex.: escudo cantonado)....


burelado | adj.

Diz-se do escudo cujas faixas estão divididas em pares....


firmado | adj.

Tornado firme, estável, apoiado....


rampante | adj. 2 g.

Diz-se do quadrúpede que tem as patas traseiras em plano inferior às mãos, e a cabeça voltada para o lado direito do escudo....


ancilar | adj. 2 g.

Em forma de ancil ou de escudo oval....


tiro- | elem. de comp.

Exprime a noção de tiróide (ex.: tirotoxicose; tiroxina)....


Palavras de Horácio alusivas à sua fuga precipitada da batalha de Filipos que podem aplicar-se a todos que desertam diante do inimigo....


tireo- | elem. de comp.

Exprime a noção de tireóide (ex.: tireotoxicose)....


anti-radiações | adj. 2 g. 2 núm.

Que protege das radiações (ex.: escudo anti-radiações; fato anti-radiações)....


abismo | n. m.

Grande profundidade que se supõe insondável e tenebrosa....


almança | n. f.

Escudo dividido em pala....


chão | n. m. | adj.

Superfície onde se pode pôr o pé e andar....


empresa | n. f.

Especulação industrial ou mercantil....


encimado | n. m. | adj.

Remate sobre o escudo de armas....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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