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ervas

daninho | adj.

Que causa danos ou estragos....


ensilhado | adj.

Diz-se da decocção de mate à qual se junta erva fresca para reforçá-la....


ervado | adj.

Envenenado por ervas (ex.: flecha ervada)....


herbáceo | adj.

Relativo ou semelhante a erva....


herbiforme | adj. 2 g.

Que tem aparência de erva seca....


nascediço | adj.

Que vai nascendo ou brotando da terra (ex.: ervas nascediças)....


herbi- | elem. de comp.

Exprime a noção de erva (ex.: herbicida)....


poáceo | adj.

Relativo às poáceas....


barbecho | n. m.

Primeiro lavor feito no alqueive (para o desmontar e lhe arrancar ervas e raízes)....


baranho | n. m.

Cordão formado pela erva que se ceifa à gadanha nos lameiros....


cagamasso | n. m.

Nome de uma erva que cresce especialmente em Alcobaça....


cambuquira | n. f.

Grelos de aboboreira que se guisam com outras ervas....


ervanço | n. m.

Planta da família das leguminosas, cujas vagens pubescentes contêm uma semente comestível....


ervedo | n. m.

Conjunto de ervas muito bastas....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida persistente sobre a pronúncia de algumas palavras que mudam a pronúncia do /ô/ por /ó/, como em ovo e ovos quando no plural. Existe alguma regra que me ajudaria nisto, haja visto que procurei em alguns dicionários e não encontrei referência alguma? Minhas maiores dúvidas são com respeito ao plural das palavras rosto, gostoso e aborto.

A letra o destacada em rosto(s) e em aborto(s) pronuncia-se [o] (no alfabeto fonético, o símbolo [o] lê-se ô), vogal posterior semifechada, como a letra o da primeira sílaba de boda(s). Nestes casos, e contrariamente ao caso de ovo/ovos, não existe alternância vocálica entre o singular e o plural (a este respeito, veja-se a resposta plural com alteração do timbre da vogal tónica).

No caso de gostoso, há uma ligeira diferença entre a norma portuguesa e a norma brasileira: em Portugal a primeira sílaba pronuncia-se g[u]s- e no Brasil pronuncia-se g[o]s- (lê-se ô), quer no singular quer no plural. Por outro lado, e tanto no português europeu como no brasileiro, as palavras formadas com o sufixo -oso [ozu] (lê-se ô) alteram no plural para -osos [ɔzuʃ] (lê-se ó): assim, em Portugal pronuncia-se gostoso [guʃ'tozu] no singular e gostosos [guʃ'tɔzuʃ] no plural; no Brasil lê-se gostoso [gos'tozu] no singular e gostosos [gos'tɔzus] no plural.

Existem dicionários, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário – Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), que possuem transcrição fonética, geralmente de acordo com a norma de Lisboa e do Centro, de quase todas as palavras a que dão entrada (no caso do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências também são transcritos plurais com alternância vocálica ou com outras irregularidades fonéticas), pelo que poderão constituir um instrumento de apoio para a resolução de dúvidas como esta.





A frase Oh mãe, venha cá depressa! está incorrecta?
Como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a interjeição oh é usada para exprimir alegria, espanto, dor, repugnância ou para reforçar outro tipo de sentimento, pelo que, na frase que refere, o uso dessa interjeição não é adequado. Nestes casos, deverá ser usado o determinante apelativo ó, que antecede geralmente substantivos, pronomes pessoais ou possessivos e funciona com valor de vocativo, pois introduz interpelações ou chamamentos. Assim, a frase correcta será: Ó mãe, venha cá depressa!

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