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envolvi

Acusativo; que envolve acusação....


adulativo | adj.

Que serve para adular ou que envolve adulação....


alegórico | adj.

Que envolve alegoria; que representa indirectamente uma coisa ou uma ideia....


anaeróbio | adj.

Que pode viver e reproduzir-se privado de ar....


amniótico | adj.

Que pertence ou é relativo ao âmnio ou membrana serosa que envolve o feto....


Diz-se da membrana que envolve a gema do ovo (de onde partem as calazas)....


cominativo | adj.

Que é relativo a ou envolve cominação (ex.: disposição legal cominativa)....


Que é relativo a ou envolve cominação (ex.: efeito cominatório)....


complicado | adj.

Envolvido (como cúmplice ou participante) num delírio....


Que envolve depredação, que a causa ou que incita a ela....


entrouxado | adj.

Que forma trouxa; empacotado; envolvido....


enredado | adj.

Envolvido em enredos....


envolto | adj.

Envolvido; turvo; misturado....


Que envolve exclamação; admirativo....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o adjectivo de pedra.
Poderá utilizar como adjectivo relativo a pedra ou com características de pedra a palavra pétreo ou, menos usadas, as palavras petroso ou sáxeo.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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