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envolvíeis

Acusativo; que envolve acusação....


adulativo | adj.

Que serve para adular ou que envolve adulação....


alegórico | adj.

Que envolve alegoria; que representa indirectamente uma coisa ou uma ideia....


anaeróbio | adj.

Que pode viver e reproduzir-se privado de ar....


amniótico | adj.

Que pertence ou é relativo ao âmnio ou membrana serosa que envolve o feto....


Diz-se da membrana que envolve a gema do ovo (de onde partem as calazas)....


cominativo | adj.

Que é relativo a ou envolve cominação (ex.: disposição legal cominativa)....


Que é relativo a ou envolve cominação (ex.: efeito cominatório)....


complicado | adj.

Difícil de resolver ou fazer....


Que envolve depredação, que a causa ou que incita a ela....


entrouxado | adj.

Que forma trouxa; empacotado; envolvido....


enredado | adj.

Que apresenta disposição como de rede; emaranhado; labiríntico....


envolto | adj.

Envolvido; turvo; misturado....


espacial | adj. 2 g.

Relativo ao espaço de lugar ou de tempo....


Que envolve exclamação; admirativo....



Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).

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