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entornes

efuso | adj.

Que se efundiu....


lago | n. m.

Porção de água cercada de terra, sem comunicação imediata com um mar....


larada | n. f.

Conjunto de objectos que está na lareira ou que cobre a lareira....


entorneiro | n. m.

Grande porção de qualquer líquido entornado pelo chão....


entorno | n. m.

Acto ou efeito de entornar....


torno | n. m.

Aparelho para lavrar madeira, metais ou marfim....


arramar | v. tr. e pron. | v. pron.

Enramar....


bitar | v. tr.

Entornar....


despejar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Vazar....


empinar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Pôr ou pôr-se a pino ou em posição vertical (ex.: empinou a bicicleta e caiu para trás; o sol já se empinou)....


entornar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Inclinar (um vaso) para principiar a esvaziá-lo....


transvazar | v. intr. e pron. | v. intr.

Verter; entornar; deitar por fora....


esparramar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Dispersar, ao acaso, em várias direcções....


verter | v. tr.

Deixar sair de si o líquido contido....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Vi escrito saberia-o; não deverá ser sabê-lo-ia? A frase era se tivesse .......saberia-o.
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex.: oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a forma correcta é sabê-lo-ia.

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