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enrolamento

circinado | adj.

Enrolado em espiral (cotilédone, verticilo)....


convoluto | adj.

Enrolado várias vezes sobre si em forma de cartucho....


conglobado | adj.

Diz-se das folhas que, apertadas umas com as outras, formam globo....


evoluto | adj.

Diz-se da concha univalve que se enrola num plano vertical, e cuja espiral é mais ou menos alongada....


obvolvido | adj.

Diz-se dos órgãos que se enrolam noutros ou sobre outros....


estrepto- | elem. de comp.

Exprime a noção de curvo (ex.: estreptococo)....


rulê | adj. 2 g.

Diz-se de gola redonda e comprida, geralmente dobrada ou enrolada sobre si e justa ao pescoço; gola rulê....


bandó | n. m.

Cada uma das duas porções de cabelo que, na cabeça, se apartam por meio de risca e se enrolam ou assentam sobre os temporais (ex.: tinha o cabelo dividido em dois bandós)....


fusada | n. f.

Pancada dada com o fuso....


gambadonas | n. f. pl.

Cordas que se enrolam aos mastros para os fortificar....


pudvém | n. m.

Na antiga Índia Portuguesa, pano que os homens enrolam à volta dos quadris como saiote....


solenóide | n. m.

Fio metálico, enrolado primeiro em hélice, que volta depois em sentido contrário e em linha recta paralela ao eixo da hélice, e que, percorrido por uma corrente eléctrica, possui as propriedades do íman....


tubo | n. m.

Canal mais ou menos cilíndrico que serve de ducto a fluido....


turbante | n. m.

Acessório, de origem oriental, que consiste numa faixa larga de tecido enrolada à volta da cabeça (ex.: o velho muçulmano trajava túnica azul e turbante branco)....


trogalho | n. m.

Atilho; coisa com que se ata....


volume | n. m.

Espaço ocupado por um corpo qualquer....



Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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