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engenharias

biomolecular | adj. 2 g.

Relativo a biomolécula ou a uma molécula orgânica que é parte constituinte da estrutura de um ser vivo (ex.: engenharia biomolecular)....


argana | n. f.

Engenho para mudar grandes pesos de um lugar para outro....


banguê | n. m.

Liteira; padiola, esquife....


banguezeiro | n. m.

Proprietário de engenho banguê....


caititu | n. m.

Mamífero artiodáctilo (Pecari tajacu) de morfologia semelhante ao javali, com cerca de 1 metro de comprimento e 50 centímetros de altura, de pelagem acastanhada ou cinzenta mesclada de preto, com uma faixa branca ao redor do pescoço e uma glândula odorífera dorsal que segrega uma substância almiscarada....


chaprão | n. m.

Pessoa malfeita de corpo, desgraciosa....


late | n. m.

Cegonha (engenho de tirar água dos poços)....


monjoleiro | n. m.

Nome de uma árvore espinhosa....


monjolo | n. m.

Engenho tosco, movido a água, empregado para pilar milho....


túnel | n. m.

Passagem abobadada por baixo de monte, rio, canal ou mar....


buldózer | n. m.

Engenho de terraplenagem essencialmente constituído por um tractor de lagartas, na frente do qual está montada uma fortíssima lâmina de aço que se eleva ou abaixa cavando o terreno. (Emprega-se também para arrotear, abater árvores, nivelamentos, aterros, etc.)...


Transformação de um código ou de uma linguagem que estava convertida para ser lida por um computador em linguagem de programação....


artefacto | n. m.

Objecto produzido por trabalho mecânico ou manual....


bolandeira | n. f.

Roda que transmite o movimento às moendas do engenho de açúcar....


aspa | n. f. | n. f. pl.

Cruz em forma de X ou cruz de Santo André, antigo instrumento de suplício....


aspe | n. m.

Aspa....


carrossel | n. m.

Engenho para divertimento que consiste numa haste vertical a que se prendem outras horizontais, que sustentam nas extremidades cavalos ou carrinhos de madeira ou outro material, sendo o todo animado de movimento circular....


engenheiro | n. m.

Indivíduo que tem a profissão de traçar e dirigir trabalhos que exigem cálculo matemático....



Dúvidas linguísticas



Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).



Na frase: Nós convidámo-vos, o pronome é enclítico, o que obriga à omissão do -s final na desinência -mos ao contrário do que o V. corrector on-line propõe: Nós convidamos-vos, o que, certamente, é erro. Nós convidamos-vos, Nós convidámos-vos, Nós convidamo-vos, Nós convidámo-vos: afinal o que é que está correcto?
A forma nós convidámos-vos encontra-se correcta, tal como é verificado pelo FLiP on-line.

A forma *nós convidámo-vos corresponde a um erro muito frequente dos utilizadores da língua, por analogia com o uso enclítico do pronome nos (como em nós convidámo-nos); apesar de aparentemente semelhantes, estes dois casos correspondem a contextos diferentes que determinaram a grafia actual. Em casos como nós convidámo-nos, estamos perante a terminação da primeira pessoa do plural -mos, seguida do clítico nos; estas duas terminações são quase homófonas, pelo que a língua encontrou uma forma de as dissimilar ou diferenciar, num fenómeno designado “dissimilação das sílabas parafónicas” por Martins de Aguiar, citado por CUNHA e CINTRA na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 318). No caso de nós convidámos-vos não há necessidade de dissimilação, pelo que a grafia deverá incluir o -s final da desinência da primeira pessoa do plural.

Relativamente ao uso dos clíticos e às alterações ortográficas que estes implicam quando se seguem à forma verbal (ênclise), pode dizer-se que não há qualquer alteração ortográfica com os pronomes pessoais átonos que são complemento indirecto (me, te, lhe, vos, lhes), excepto com o pronome nos, que provoca a já referida redução da forma verbal da desinência da primeira pessoa do plural (de *-mos-nos para -mo-nos). A este respeito, veja-se o anexo relativo aos verbos no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) ou 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois (“Collection Bescherelle”, Paris, Hatier, 1993), duas das poucas obras de referência que explicitamente referem este fenómeno.

Em relação aos clíticos de complemento directo (o, a, os as), quando há ênclise apresentam alteração para -lo, la, -los, -las se se seguirem a forma verbal terminada em -r, -s ou -z ou ao advérbio eis, sendo que há redução da forma verbal (ex.: convidá-lo, convidamo-las, di-lo, ei-la), por vezes com necessidade de acentuação gráfica (ver também outra dúvida sobre este assunto em escreve-lo e escrevê-lo). Se a forma verbal terminar em nasal (ex.: convidam, convidaram), o pronome enclítico altera-se para -no, -na, -nos, -nas (ex.: convidam-no, convidaram-nas).

As construções *nós convidamo-vos e *nós convidámo-vos estão então incorrectas, pois não há motivo para retirar o -s à terminação da primeira pessoa do plural quando seguida do clítico vos. No português europeu, as construções nós convidamos-vos e nós convidámos-vos estão ambas correctas, distinguindo-se apenas pelo tempo verbal. A primeira corresponde ao presente do indicativo (ex.: Hoje convidamos-vos para uma visita às grutas) e a segunda ao pretérito perfeito do indicativo (ex.: Ontem convidámos-vos para um passeio de barco).


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