PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

encaramos

encara | adj. 2 g.

O que vai à festa sem convite; penetra....


multiface | adj. 2 g.

Que apresenta várias faces....


cariz | n. m.

Expressão facial....


positivismo | n. m.

Sistema filosófico que, banindo a metafísica e o sobrenatural, se funda na consideração do que é material e evidente....


Que tem aparência atraente ou boa cara....


pergaminho | n. m. | n. m. pl.

Pele de carneiro, cabra, ovelha ou cordeiro preparada com alúmen para nela se escrever, parafazer encadernações ou para forrar livros, etc....


vista | n. f.

Acto ou efeito de ver....


Acto ou efeito de despatologizar, de passar a considerar como normal ou saudável o que antes era encarado como doença (ex.: despatologização de determinado comportamento)....


Acto ou efeito de patologizar, de encarar ou considerar como condição médica patológica, anormal (ex.: patologização de comportamentos)....


atestar | v. tr. e pron.

Ficar frente a frente (ex.: atestou um adversário de respeito; nunca se atestaram antes)....


defrontar | v. intr. | v. tr. e pron.

Estar situado defronte....


Deixar de tratar ou de encarar como patológico, como condição médica anormal ou pouco saudável (ex.: despatologizar um caso clínico)....


encarar | v. tr.

Olhar de frente, de cara; fixar a vista em....


mirar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fitar os olhos em; encarar....


olhar | v. intr. | v. tr. | n. m.

Dirigir a vista....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.

Ver todas