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economista

marxismo | n. m.

Doutrina filosófica, política e económica de Karl Marx (1818-1883, economista e filósofo alemão), que analisa os processos históricos segundo métodos dialécticos e materialistas, à luz da luta de classes....


economista | n. 2 g.

Pessoa versada em questões político-económicas....


economês | n. m.

Linguagem ou terminologia própria dos economistas, de difícil compreensão para o público em geral....


subconsumo | n. m.

Consumo inferior às necessidades. (Os economistas consideram que as crises cíclicas chamadas actualmente de «superprodução» são na realidade crises de subconsumo.)...


marxista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ao marxismo ou a Karl Marx (1818-1883, economista e filósofo alemão)....


proudhoniano | adj. | adj. n. m.

Relativo a Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865), filósofo, economista e socialista francês, ou às suas teorias económicas, sociais e políticas....


Teoria e conjunto de medidas compiladas e defendidas pelo economista inglês John Maynard Keynes (1883-1946), que preconiza, entre outras, uma concepção neoliberal da economia, com forte intervenção estatal no controlo económico e na garantia de emprego....


dolarizar | v. tr., intr. e pron.

Usar o dólar como moeda nas transacções comerciais, em substituição de uma moeda nacional (ex.: dolarizar a economia; o Equador tomou a decisão de dolarizar; alguns economistas acham que o país devia dolarizar-se)....


keynesiano | adj. | adj. n. m.

Relativo a John Maynard Keynes (1883-1946), economista inglês, ou ao keynesianismo (ex.: modelo keynesiano; visão keynesiana)....


Chefe dos economistas ou de uma equipa de economistas....


Teoria e prática políticas que se inspira em Karl Marx (1818-1883, economista e filósofo alemão) e Lenine (1870-1924, político e revolucionário russo)....


Doutrina de Claude-Henri de Rouvroy, Conde de Saint-Simon, filósofo e economista francês (1760-1825), e dos seus discípulos, em especial Enfantin e Bazard, que desenvolveram uma religião e um socialismo condenando a propriedade privada que permite a exploração dos trabalhadores....


younguiano | adj.

Relativo a Arthur Young (1741-1820), economista e agrónomo inglês, ou às suas doutrinas....


Expressão, atribuída a Turgot, economista francês, usada para indicar uma política de despreocupação ou a não interferência do Estado em determinadas actividades económicas dos cidadãos....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais deles?
Os elementos de composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras, normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.

But- é redução de butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga", através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento butir-. Et- é redução de éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether. Met- é redução de metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”. Em relação a prop-, trata-se de uma redução de propiónico, derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".


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