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duvida

Frase de Cícero que encerra em si o germe da teoria de Descartes sobre a dúvida; esta conduz-nos à verdade, ensinando-nos a não aceitar qualquer proposição ou doutrina senão depois de cientificamente demonstrada....


incerteza | n. f.

Estado da pessoa que duvida....


Qualidade do que é inaceitável (ex.: ninguém duvidou da inaceitabilidade da proposta)....


cepticismo | n. m.

Disposição para duvidar de tudo....


Que envolve delonga ou adiamento (ex.: processo cunctatório)....


duvidador | adj. n. m.

Que ou aquele que duvida....


duvidante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem duvida ou tem dúvidas (ex.: distingue os crentes duvidantes dos crentes convictos; questões de um duvidante)....


pirrónico | adj. | adj. n. m.

Que duvida ou finge duvidar de tudo (ex.: narrador pirrónico)....


apostar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Não duvidar, estar certo....


desconfiar | v. tr. | v. intr.

Duvidar da honestidade, fidelidade, sinceridade (de alguém)....


duvidar | v. tr. | v. intr.

Ter (alguma coisa) em dúvida....


pirronismo | n. m.

Costume de duvidar de tudo....


dúvida | n. f.

Falta de convencimento....


hesitar | v. intr.

Ter falta de decisão....


duvidável | adj. 2 g.

De que se pode duvidar....


matusquela | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem tem as capacidades mentais afectadas e não regula bem da cabeça (ex.: ele é meio matusquela; não duvido nada que essa matusquela ganhe as eleições)....



Dúvidas linguísticas



Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.





Como se faz a divisão silábica para translineação da palavra quando?
A palavra quando divide-se em duas sílabas para efeitos de translineação: quan.do. Tal como é referenciado no Acordo Ortográfico de 1945, na base XLVIII, “as combinações gu e qu, em que o u se pronuncia, nunca se separam da vogal ou ditongo imediato” (ex.: á.gua, lon.gín.quo). Na base XX do Acordo Ortográfico de 1990, esta regra mantém-se: "As combinações gu e qu, em que o u se pronuncia, nunca se separam da vogal ou ditongo imediato, do mesmo modo que os digramas gu e qu (ne-||gue, ne-||guei, pe-||que, pe-||quei), em que o u se não pronuncia: á-||gua, ambí-||guo, averi-||gueis; longín-||quos, lo-||quaz, quais-||quer."

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