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duas

abundante | adj. 2 g.

Que apresenta duas ou mais formas equivalentes para a mesma flexão (ex.: particípio abundante)....


ambígeno | adj.

Que procede de duas espécies diferentes....


Diz-se da vogal intercalada, que desune duas consoantes....


ancípite | adj. 2 g.

Que tem duas faces ou cabeças....


Diz-se do tempo que decorre entre duas passagens sucessivas da Terra por um ponto da sua órbita....


Diz-se do pé de verso composto de duas sílabas longas e uma breve....


anélitro | adj.

Diz-se dos insectos de quatro asas, das quais as duas superiores não têm a consistência dos élitros....


Diz-se de um verso latino de três pés dáctilos, com duas sílabas de menos....


autogéneo | adj.

Diz-se da soldadura de duas peças do mesmo metal por fusão com ou sem adição de um metal com a mesma composição....


bicoco | adj.

Que tem duas cocas....


bicolor | adj. 2 g.

De duas cores....


bifário | adj.

Que se abre ou se desloca em duas partes....


bifauce | adj. 2 g.

De duas fauces....


bífero | adj.

Que dá fruto duas vezes por ano (ex.: figueira bífera)....


bifloro | adj.

Que tem duas flores....


bifoliado | adj.

Que tem duas folhas ou dois folíolos....


biforme | adj. 2 g.

Que tem duas formas....


bifronte | adj. 2 g.

Que tem duas caras....


bigénito | adj.

Gerado duas vezes (epíteto de Baco)....



Dúvidas linguísticas



A frase Oh mãe, venha cá depressa! está incorrecta?
Como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a interjeição oh é usada para exprimir alegria, espanto, dor, repugnância ou para reforçar outro tipo de sentimento, pelo que, na frase que refere, o uso dessa interjeição não é adequado. Nestes casos, deverá ser usado o determinante apelativo ó, que antecede geralmente substantivos, pronomes pessoais ou possessivos e funciona com valor de vocativo, pois introduz interpelações ou chamamentos. Assim, a frase correcta será: Ó mãe, venha cá depressa!



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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