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doadora

reversão | n. f.

Regresso (ao doador) dos bens doados quando o donatário morre sem filhos....


Operação que consiste na transferência de um tecido, órgão ou parte dele para outro indivíduo (ex.: alotransplante de doador)....


predecesso | n. m.

Morte anterior de uma pessoa, em relação a outem com ela relacionado (ex.: a doação não caduca pelo facto do predecesso do doador)....


dispensador | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que dispensa....


doante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem doa ou faz doação (ex.: pessoa doante; a escritura tem dois doantes)....


dador | adj. n. m.

Que ou quem que dá; que ou quem outorga....


doador | adj. n. m.

Que ou quem faz uma doação (ex.: instituição doadora; houve vários doadores anónimos)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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