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dissestes

abeliano | adj.

Diz-se das funções introduzidas em análise por Niels Henrik Abel....


abiótico | adj.

Diz-se da zona ou dos lugares onde a vida animal ou vegetal não é possível, ou fica, pelo menos, atrofiada....


adiado | adj.

Que se adiou; demorado, retardado....


adintelado | adj.

Diz-se do arco que degenera em linha recta....


aborregado | adj.

Diz-se dos glaciares quando a sua frente se eleva, apresentando saliências lisas e arredondadas....


Diz-se dos animais que se nutrem de dardos....


Que diz respeito ao calor ou à temperatura do ar....


afalado | adj.

Diz-se do animal que obedece à voz do amo ou a entende....


afastado | adj.

Que se afastou (ex.: pernas afastadas)....


acaróide | adj. 2 g.

Diz-se de uma goma-resina que escorre de uma liliácea....


acárpico | adj.

Diz-se da planta que não dá fruto....


Diz-se do nariz aquilino ou arqueado....


Tornado chamorro; semelhante a chamorro....


aclínico | adj.

Diz-se de um lugar em que a inclinação da agulha magnética é nula....


acórmico | adj.

Diz-se de qualquer vegetal sem tronco; acaule; sem cormo....


Diz-se dos animais inferiores e dos vegetais, dependentes do fenómeno da acrementição....


acrónico | adj.

Diz-se de um astro que aparece em lugar oposto ao do Sol....




Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).


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