PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

diplomais

encartado | adj.

Que tem diploma para poder exercer determinada profissão ou actividade....


alvará | n. m.

Documento que uma autoridade passa a favor de alguém, certificando, autorizando ou aprovando certos actos ou direitos (ex.: alvará de construção)....


alveitar | n. m.

Ferrador ou qualquer indivíduo sem diploma que trata os animais doentes....


chancelaria | n. f.

Repartição em que se põe chancela nos documentos que dela precisam....


diplomático | adj. | n. m.

Da diplomacia ou a ela relativo....


encarte | n. m.

Acto ou efeito de encartar ou encartar-se....


brevê | n. m.

Diploma de piloto de avião....


brevete | n. m.

Diploma de piloto de avião....


engenheiro | n. m.

Indivíduo que tem a profissão de traçar e dirigir trabalhos que exigem cálculo matemático....


privilégio | n. m.

Direito ou vantagem concedido a alguém, com exclusão de outros....


propina | n. f.

Gorjeta, gratificação....


canudo | n. m. | interj.

Cilindro, geralmente oco....


lemnisco | n. m.

Fita pendente de coroa de louro....


pancarta | n. f.

Diploma real que confirmava aquisições ou direitos eclesiásticos....


Qualidade do que é irrecorrível (ex.: o diploma estabelece a irrecorribilidade das decisões interlocutórias)....


agregado | adj. | n. m.

Reunido, anexo....


patente | adj. 2 g. | n. f.

Aberto, público, franco....


diplomado | adj. n. m.

Que ou o que tem diploma....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


Ver todas