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desviras

aberrante | adj. 2 g.

Anormal, excepcional, que se desvia do caminho recto....


levogiro | adj.

Diz-se da substância que desvia para a esquerda o plano da polarização da luz, por oposição a dextrogiro....


anomalia | n. f.

O que se desvia da norma, da generalidade....


estrabismo | n. m.

Nome genérico das afecções acidentais dos olhos ou do seu estado natural, quando os raios visuais se desviam de modo a impedir as pupilas de se moverem ou verem simultânea e regularmente....


derivativo | adj. | n. m.

Que deriva ou faz derivar....


derivante | adj. 2 g. | n. m.

Que deriva....


prisão | n. f.

Acto de prender....


revirar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Virar outra vez; virar do avesso....


remisso | adj. | adj. n. m.

Que demora a fazer algo (ex.: funcionário remisso)....


parafilia | n. f.

Designação genérica para comportamentos sexuais que se desviam do que é geralmente aceite pelas convenções sociais, podendo englobar comportamentos muito diferentes e com diferentes graus de aceitabilidade social....


desver | v. tr. e intr.

Deixar de ver; perder o sentido da visão....


figura | n. f.

Forma exterior....


Que faz virar para a esquerda, por oposição a dextrogiro (ex.: sentido sinistrogiro)....


guarda-calhas | n. m. 2 núm.

Cada uma das duas peças que, nas máquinas, desviam os corpos que estejam caídos sobre as calhas de uma via-férrea....


pirata | n. 2 g. | adj. 2 g.

Pessoa que cruza os mares para roubar os navios....


desviante | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que se desvia....




Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).


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