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desprover

ágino | adj.

Desprovido de órgãos femininos ou de gineceu....


apogastro | adj.

Diz-se dos moluscos cujo ventre é desprovido de pés....


baldo | adj.

Que tem falta de algo....


Desprovido ou desguarnecido de provisões ou apercebimentos....


entanguido | adj.

Que está tolhido de frio; que se entanguiu....


estólido | adj.

Que é desprovido de inteligência ou de discernimento....


falto | adj.

Que tem necessidade, carência de algo; que precisa de (ex.: estavam faltos de víveres)....


gimnanto | adj.

Cujas flores são inteiramente desprovidas de invólucro....


gimnocaule | adj. 2 g.

Que tem a haste desprovida de folhas....


glabro | adj.

Desprovido de pêlos ou barba....


anucleado | adj.

Que é desprovido de núcleo (ex.: célula anucleada, óvulo anucleado)....


agínico | adj.

Desprovido de órgãos femininos ou de gineceu (ex.: flor agínica)....


platelminto | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos platelmintos....


ácero | adj. | n. m. pl.

Que não tem tentáculos ou antenas....


glabrismo | n. m.

Estado de uma planta que nasce desprovida de pêlos ou que os perdeu....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Existe a palavra responsível?
A palavra responsível não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, sendo formada a partir da aposição do sufixo -ível à raiz latina respons-, do vocábulo responsum, que significa “resposta”. Embora o adjectivo responsível tenha algumas ocorrências em corpora e motores de pesquisa da Internet, o adjectivo responsivo, que partilha do mesmo significado (a que poderá aceder, seguindo a hiperligação), encontra-se dicionarizado, estando o seu uso mais difundido.

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