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despenderem

despeso | adj.

Falto de alguma coisa; diminuído; desembolsado, magro; gasto; despendido....


despendido | adj.

Que se despendeu ou gastou (ex.: tempo despendido)....


Aparelho que determina a quantidade de trabalho mecânico produzido ou despendido....


parcimónia | n. f.

Acto de poupar, de economizar, de despender moderadamente....


despendedor | adj. n. m.

Que despende muito; que faz despesas não essenciais....


despesa | n. f.

Acto ou efeito de despender ou de gastar....


abelhar | v. intr. e pron. | v. tr.

Andar diligente ou trabalhar intensamente, à semelhança das abelhas....


descapitalizar | v. tr. | v. tr. e pron.

Desviar, despender ou pôr em circulação (valores capitalizados)....


empregar | v. tr. | v. pron.

Dar emprego a....


esbrizar | v. tr.

Despender; sacrificar....


expender | v. tr.

Expor, explicar (ex.: expender uma tese)....


gastar | v. tr. e intr. | v. pron.

Despender....


larguear | v. tr. e intr.

Despender muito....


despender | v. tr.

Fazer dispêndio ou gasto de....


prodigalizar | v. tr. | v. tr. e pron.

Despender ou gastar com excesso ou demasiada largueza....


despensa | n. f.

Lugar ou divisão onde se guardam produtos comestíveis e utensílios de culinária (ex.: cozinha com despensa e instalações sanitárias)....



Dúvidas linguísticas



Acredito que exista a palavra marrom, relacionada à cor em nosso idioma, portanto gostaria que vocês a incluíssem.
A palavra marrom existe de facto no português do Brasil, com o sentido da cor que referiu, vindo atestada em diversos dicionários brasileiros. Todavia, o dicionário que consultou, o Dicionário da Língua Portuguesa On-line, da responsabilidade da Texto Editores, foi feito de acordo com o português europeu, variedade de português onde marrom não é utilizado, mas sim castanho. É por esse motivo que não encontra marrom nas suas pesquisas.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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