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descontos

Que, em relação a um pagamento salarial, não discrimina as diferentes parcelas, nomeadamente a quantia líquida paga, os descontos, os dias trabalhados ou as horas extras, entre outros (ex.: salário complessivo; verba complessiva)....


cheque | n. m.

Documento que representa uma ordem de pagamento à vista sobre casa onde se tem valores....


cupom | n. m.

Impresso, geralmente distribuído por firmas comerciais, que concede benefícios ao seu portador, como descontos ou prémios....


saldão | n. m.

Venda de produtos, excedentes ou em fim de colecção, a preços muito reduzidos, para acabar com o estoque (ex.: saldão de bicicletas até 80% de desconto)....


cupão | n. m.

Impresso, geralmente distribuído por firmas comerciais, que concede benefícios ao seu portador, como descontos ou prémios....


limpo | adj. | n. m. | adv.

Isento de descontos ou impostos....


perfumante | adj. 2 g. | n. m.

Que confere um cheiro agradável; que perfuma (ex.: essência perfumante)....


enganação | n. f.

Acto ou efeito de enganar (ex.: o desconto era uma enganação)....


ágio | n. m.

Benefício em câmbio ou desconto de dinheiro....


rebater | v. tr. | v. intr.

Tornar a bater (ex.: nessa altura rebatíamos os textos à máquina de escrever; rebater o ferro)....


desconto | n. m.

Tempo suplementar de jogo, decidido pelo árbitro, para compensar as interrupções da partida (ex.: a equipa da casa bateu o adversário já nos descontos; como é possível atribuir tanto tempo de desconto?). (Mais usado no plural.) [Equivalente no português do Brasil: acréscimo.]...


porta | n. f. | adj. f. n. f.

Abertura para entrar ou sair....



Dúvidas linguísticas



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).




Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).


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