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desandarei

calce | n. m.

Cunha que se põe por baixo de um objecto para o aprumar, elevar ou impedir que desande....


contraporca | n. f.

Segunda porca que se atarraxa sobre a primeira para evitar que esta desande....


varangada | n. f.

Pancada que a varanga dá, quando desanda....


desandadela | n. f.

Desanda, repreensão, descompostura....


linguete | n. m.

Peça que se embebe nas rodas dentadas para que não desandem....


arquilar | v. intr.

Fugir, desandar....


desandar | v. tr. | v. intr.

Desfazer (voltando ou fazendo voltar para trás)....


desaparafusar | v. tr. | v. tr., intr. e pron.

Tirar (ou desandar) os parafusos a....


desenroscar | v. tr.

Desenrolar ou estender o que estava enroscado....


retroceder | v. intr. | v. tr. e intr.

Andar para trás....


deslargar | v. tr., intr. e pron. | v. intr.

O mesmo que largar....


desandador | n. m.

Instrumento náutico para fazer desandar o corpo da sonda....


desanda | n. f.

Descompostura; repreensão severa....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria de saber qual é o adjectivo de pedra.
Poderá utilizar como adjectivo relativo a pedra ou com características de pedra a palavra pétreo ou, menos usadas, as palavras petroso ou sáxeo.

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