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demolições

escombro | n. m.

O que resta de uma demolição ou desabamento (ex.: o bombardeamento reduziu tudo a escombros; a cidade era um gigantesco escombro). [Mais usado no plural.]...


implosão | n. f.

Rebentação de explosivos que provoca uma demolição centrada para dentro....


existente | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Que existe ou está em algum lugar (ex.: demoliram todas as casas existentes junto à praia)....


demolidor | adj. n. m.

Que, aquele ou aquilo que opera a demolição....


barricada | n. f.

Barreira improvisada, geralmente a partir de objectos grandes ou volumosos (paus, pedras, pneus, viaturas, etc.), usada como forma de defesa ou para impedir o acesso a algum lado (ex.: os manifestantes ergueram barricadas na rua para impedir a demolição do prédio)....


torna | n. f.

O que se dá a mais para igualar o valor do que se troca....


arrasar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Fazer raso....


deitar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Estender ao comprido....


derrocar | v. tr.

Demolir, deitar abaixo (o que estava em alto)....


diruir | v. tr. e intr.

O mesmo que derruir....


entulho | n. m.

Resíduos ou fragmentos que resultam de uma demolição, de um desmoronamento ou dos restos de uma construção....


implodir | v. tr. e intr.

Provocar ou sofrer demolição centrada para dentro; causar ou sofrer implosão....


bota-abaixo | n. m. 2 núm.

Lançamento de um navio à água (ex.: o bota-abaixo do veleiro foi cancelado por causa do mau tempo)....


derribar | v. tr.

Fazer cair; deitar abaixo (o que estava de pé)....


britadeira | n. f.

Máquina para partir pedra em pequenos fragmentos....



Dúvidas linguísticas



Trabalho como docente na Academia de Polícia Militar e utilizamos muito a expressão 'Companhia Tático Móvel'. Tenho duas dúvidas:
1. quanto ao hífen: deve-se obrigatoriamente utilizar o hífen no composto Tático-Móvel, ou também é correta a forma Tático Móvel, sem hífen?
2. como é a forma plural do composto? Companhias Tático Móveis ou Companhias Tático Móvel?
No caso da expressão que refere, se considerarmos que estamos perante um elemento de composição derivado de um adjectivo (táctico no português europeu antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 ou tático no português do Brasil e no português europeu após a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990), seguido de adjectivo (móvel), com o significado de “relativo à táctica e simultaneamente com mobilidade”, a grafia correcta deverá ser com hífen, táctico-móvel.

A palavra táctico-móvel pode ainda não estar dicionarizada, mas exibe um comportamento semelhante ao de casos como económico-financeiro, médico-cirúrgico, político-económico ou teórico-prático, cujo primeiro elemento deriva igualmente de um adjectivo, mantendo no entanto um acento distinto deste. Na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 100), o gramático brasileiro Evanildo Bechara também advoga o uso de hífen “nos vocábulos formados pelos prefixos que representam formas adjetivas” exemplificando com a forma histórico-geográfico, entre outras.

Quanto à flexão destes compostos, uma vez que são formados por um elemento de composição seguido de um adjectivo, só o segundo elemento flexiona (ex.: situação económico-financeira, consultórios médico-cirúrgicos, sistemas político-económicos, relação histórico-geográfica, aulas teórico-práticas). Assim, o plural de companhia táctico-móvel deverá ser companhias tático-móveis.

A não utilização do hífen pressupõe que estamos perante uma sequência de dois adjectivos e, nesse caso, teremos de fazer a concordância em género e número, escrevendo companhia táctica móvel, no singular, ou companhias tácticas móveis, no plural.




Porque é que há uma insistência tão grande em dizer deslargar, destrocar, etc? Há alguma razão que eu desconheça? Na minha modesta opinião estas palavras são insultos à nossa bela língua portuguesa. Estarei certa?
O prefixo des-, para além de exprimir as noções de afastamento (ex.: desabafar, deslocar), negação ou privação (ex.: desacordar, desagradável), cessação (ex.: desimpedir, desacelerar) ou separação (ex.: descascar, desfolhar), é também utilizado na língua portuguesa como partícula de reforço. Assim, poderá encontrar em dicionários de português palavras como desabalar, destrocar ou desinquieto, registadas devido à sua frequência, apesar de serem geralmente aceitáveis apenas em contextos mais informais e na oralidade. O falante deverá sempre adequar a utilização destas palavras ao nível de língua apropriado.

Existem outros prefixos na língua com esta função de reforço. São os chamados prefixos protéticos, porque não acrescentam valores semânticos às palavras às quais se apõem (ex.: amostrar, assoprar).


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