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cursaremos

diante | adv. | prep.

Defronte; em frente; à vista; em primeiro lugar; na sua presença....


presencial | adj. 2 g.

Que presenciou ou observou (ex.: testemunha presencial)....


potamo- | elem. de comp.

Exprime a noção de rio ou de curso de água (ex.: potamologia)....


Que envolve a transmissão e aprendizagem de conhecimentos técnicos para o desempenho de uma profissão (ex.: curso técnico-profissional)....


telepresencial | adj. 2 g.

Relativo a ou em que há interacção ou contacto em directo através das telecomunicações, nomeadamente através de teleconferência (ex.: curso telepresencial)....


caloiro | n. m.

Estudante do primeiro ano de um curso superior....


escola | n. f.

Estabelecimento de ensino....


escorbuto | n. m.

Afecção de curso lento, semelhante à púrpura, e que, em regra, é atribuída à falta de vitaminas nos alimentos....


galgo | n. m.

Cão pernalto e esguio, muito empregado em caça de lebres devido à sua rapidez e agilidade....


igarapé | n. m.

Curso de água de pouca profundidade, estreito e navegável por pequenas embarcações....


jusante | n. f.

Refluxo da maré....


marulhada | n. f.

Movimentação contínua e pouco acentuada das ondas do mar ou de um curso de água....


marulho | n. m.

Movimentação contínua e pouco acentuada das ondas do mar ou de um curso de água....


meato | n. m.

Espaço que constitui passagem....


perfil | n. m.

Contorno do rosto de uma pessoa, vista de lado....



Dúvidas linguísticas



Gostaria que me informassem se a palavra sedeado existe. Esta palavra é normalmente utilizada de forma generalizada, com o seguinte significado: "com sede em". Uma vez que não consigo encontrar esta palavra em nenhum dicionário ou prontuário, gostaria apenas de saber se ela existe na língua portuguesa.
A forma correcta da palavra que procura com o significado "que tem sede em" é sediado e não sedeado. Esta existe, mas tem um outro significado, como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa na entrada sedear.

Ambas as formas (sediar e sedear) se encontram registadas em vários dicionários de língua portuguesa.




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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