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cronometrados

Prova (de ciclismo, rali, esqui) na qual os participantes saem a intervalos regulares e são cronometrados individualmente, ganhando quem terminar o percurso no menor tempo possível (ex.: contra-relógio individual; contra-relógio por equipas)....


Que se cronometrou que foi medido com cronómetro (ex.: as fases cronometradas do simulacro serão analisadas)....


orientista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem pratica orientação ou modalidade de corrida cronometrada em que se devem descobrir pontos de controlo num terreno desconhecido a partir do uso de um mapa (ex.: atleta orientista; mapa de orientação é elemento obrigatório para todos os orientistas)....


orientação | n. f.

Acto ou efeito de orientar ou de se orientar....


cronometrar | v. tr.

Anotar exactamente, usando um cronómetro, o tempo em que decorreu uma acção, uma prova desportiva ou uma operação industrial....




Dúvidas linguísticas



Havermos: usa-se hífen entre o r e o m ou escreve-se tudo junto?
As flexões do infinitivo pessoal ou do futuro do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) não se grafam com hífen (ex.: darmos, fazermos, partirmos, havermos).



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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