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cristal

axótomo | adj.

Diz-se de todo o cristal que só se divide numa direcção transversal e paralela à base....


Diz-se dos cristais que só deixam ver metade das suas faces....


Diz-se dos cristais que têm a aparência de um hemisferóide....


isáxone | adj. 2 g.

Que tem eixos iguais (cristal)....


isoáxico | adj.

Diz-se dos cristais que têm eixos iguais....


Diz-se dos cristais cujos planos coordenados são perpendiculares entre si....


Diz-se de um cristal cuja superfície apresenta cinquenta faces....


Diz-se dos cristais que não possuem nenhum eixo simétrico....


Sujeito a algo que se afasta das leis normais ou conhecidas (ex.: cristal heterónomo)....


Que aparenta uma forma cristalina semelhante à de um cristal ortorrômbico (ex.: cristais de simetria pseudo-ortorrômbica)....


lasionite | n. f.

Mineral que assume a forma de cristal capilar....


Matéria semelhante à cerâmica, de grande resistência, obtida por técnicas vidreiras e constituída por pequenos cristais dispersos numa superfície sem poros....


hemiedro | n. m.

Cristal que apresenta hemiedria....


graupel | n. m.

Precipitação de aglomerados de cristais de neve cobertos por gelo, que resultam da colisão, em altitude, entre cristais de neve e água líquida....


Ciência que trata da descrição e formação dos cristais....




Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).


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