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contemplativa

Relativo a autocontemplação ou à contemplação de si próprio....


umbrátil | adj. 2 g.

Que não tem luminosidade....


anacoreta | n. m.

Indivíduo que, por motivos religiosos, vive na solidão, entregue à vida contemplativa....


asceta | n. 2 g.

Pessoa que se entrega a práticas espirituais, levando vida contemplativa com mortificação dos sentidos....


marabu | n. m. | n. m. pl.

Religioso muçulmano de vida ascética e contemplativa....


marabuto | n. m.

Religioso muçulmano de vida ascética e contemplativa....


eremita | n. 2 g.

Pessoa que vive no ermo com intuitos contemplativos ou religiosos....


ascético | adj. | adj. n. m.

Que ou quem se entrega a práticas espirituais, levando vida contemplativa com mortificação dos sentidos....


activo | adj. | n. m. | adj. n. m.

Que exerce acção (ex.: participante activo)....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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