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conseqüente

proporção | n. f. | n. f. pl.

Série de razões iguais em que o consequente de cada uma é igual ao antecedente da seguinte....


metalepse | n. f.

Figura de retórica em que se toma o antecedente pelo consequente e vice-versa....


nidor | n. m.

Mau hálito consequente a certas perturbações digestivas....


ainhum | n. m.

Doença não congénita comum nos escravos negros do Brasil, caracterizada pelo espessamento progressivo da pele e consequente formação, em torno da raiz de um ou mais dedos do pé, de um anel fibroso, que termina por decepá-los....


cativação | n. f.

Retenção de parte das verbas orçamentadas para despesas, com consequente redução do orçamento disponível para determinados serviços ou organismos (ex.: as cativações são um instrumento de controlo orçamental)....


consequente | n. m. | adj. 2 g.

Segunda proposição do entimema....


Redução gradativa e consequente desaparecimento....


rifte | n. m.

Fissura da superfície terrestre, provocada pelo afastamento e consequente abatimento de partes da crosta (ex.: rifte continental; rifte oceânico)....


Que se segue imediatamente a outro....


Transformação de um terreno saturado de água numa massa fluida, quando a camada superficial do solo perde resistência mecânica, com o consequente colapso das estruturas construídas sobre esse terreno....


aliviadouro | n. m.

Peça para regular a aproximação das mós do moinho e a consequente grossura da farinha....


entimema | n. m.

Silogismo em que só há antecedente e consequente....


fossa | n. f.

Fissura da superfície terrestre, provocada pelo afastamento e consequente abatimento de partes da crosta....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Por favor, gostaria de saber qual é o plural de verbos unidos por hífen, como por exemplo quero-quero ou vai-vem.
Antes de mais, uma correcção: a forma vai-vem não existe. A forma correcta escreve-se sem hífen e com acento, vaivém (plural: vaivéns), como pode verificar pela hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

Quanto ao substantivo quero-quero, forma o plural regular quero-queros. Os substantivos compostos por V-V (verbo-verbo) formam o plural como se fossem substantivos simples, acrescentando-se apenas o -s do plural regular (outros exemplos: treme-tremes, ruge-ruges).


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