PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

compreensão

sagaz | adj. 2 g.

Que denota perspicácia ou facilidade de compreensão; que é dotado de sagacidade....


tate | interj.

Expressão usada para uma lembrança ou compreensão súbita....


naïf | adj. 2 g.

Que se caracteriza pelas formas simples e pela fácil compreensão do que está representado (ex.: arte naïf)....


Expressão usada para indicar que determinada explicação é pouco clara, mais difícil de entender do que aquilo que ela devia clarificar, o que torna ainda mais obscura a sua compreensão (ex.: dizer que o ópio faz dormir porque tem virtude dormitiva é explicar obscurum per obscurius)....


Que revela falta de compreensão ou de tolerância....


aguçado | adj.

Que tem sentido apurado de raciocínio ou de compreensão (ex.: crítica aguçada)....


compreensão | n. f.

Significação da palavra (em oposição a extensão): a compreensão está na razão inversa da extensão (ex.: português tem maior compreensão que europeu)....


largueza | n. f.

Liberalidade, tolerância, compreensão....


penetração | n. f.

Força de compreensão intelectual....


sagacidade | n. f.

Agudeza de espírito ou facilidade de compreensão; qualidade do que é sagaz....


vivacidade | n. f. | n. f. pl.

Compreensão rápida, prontidão em conceber, esperteza....


imediatismo | n. m.

Tendência para o que é de obtenção, compreensão ou vantagem imediata....


insight | n. m.

Compreensão, percepção ou revelação repentina....


irenismo | n. m.

Atitude de compreensão, conciliação, pacificação relativamente a disputas entre cristãos de confissões diferentes....


acroase | n. f.

Impossibilidade de compreensão sem explicações....


cumplicidade | n. f.

Entendimento ou compreensão (ex.: cumplicidade entre mãe e filho; olhar de cumplicidade)....


prontidão | n. f.

Facilidade (de compreensão ou de execução)....



Dúvidas linguísticas



No Brasil, os meses são escritos em minúscula. Gostaria de saber se isso vale também para Portugal a partir do acordo ortográfico.
Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, deixa de haver obrigatoriedade também em Portugal de maiusculizar os nomes dos meses e das estações do ano (ex.: o teu aniversário é em janeiro; prefiro o inverno ao verão), como acontecia na norma brasileira.

Também não é obrigatório o uso de maiúsculas nos dias da semana, o que contecia segundo o disposto na base XXXIX do Acordo Ortográfico de 1945 (ex.: a festa é no sábado).




Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e aindaem contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).


Ver todas