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comportamento

Que tem jeito ou comportamento considerado pouco feminino....


animalesco | adj.

Com características próprias de animal (ex.: comportamento animalesco)....


Que é um tanto parvo, idiota, no comportamento ou no aspecto....


arborícola | adj. 2 g.

Que é próprio dos seres que habitam nas árvores (ex.: comportamento arborícola)....


colusório | adj.

Relativo a colusão (ex.: comportamento colusório)....


cortês | adj. 2 g.

Próprio de pessoa bem-educada e gentil (ex.: atitude descortês; comportamento cortês)....


errático | adj.

Que não apresenta regularidade ou previsibilidade (ex.: comportamento errático; decisões erráticas)....


íntegro | adj.

Que tem comportamento exemplar....


inumano | adj.

Que não apresenta comportamento ou sentimento considerado normal no ser humano....


inveterado | adj.

Que tem determinada característica ou comportamento, por força do hábito ou do tempo (ex.: jogador inveterado; romântica inveterada)....


límbico | adj.

Relativo ao sistema do cérebro responsável pelas emoções e pelo comportamento social....


perceptual | adj. 2 g.

Diz-se do comportamento dirigido pela percepção, do pensamento não conceptual, não abstracto....


suspicaz | adj. 2 g.

Que causa ou levanta suspeita (ex.: comportamento suspicaz)....


useiro | adj.

Reincidente em determinado comportamento ou na prática de alguma coisa (ex.: ele é useiro e vezeiro em insultar os outros)....


vexante | adj. 2 g.

Que vexa (ex.: comportamento vexante)....


sub-humano | adj.

Que não apresenta comportamento ou sentimento considerado normal no ser humano....


subumano | adj.

Que não apresenta comportamento ou sentimento considerado normal no ser humano....


Relativo a suicida ou a suicídio (ex.: comportamento suicidário)....



Dúvidas linguísticas



Qual seria a pronúncia correta de besta (animal quadrúpede) e beste (arma para arremessar setas) ? A pronúncia seria a mesma?
As formas besta (animal quadrúpede) e besta [não beste, como refere] (arma para arremessar setas) são homógrafas, i. e., escrevem-se da mesma forma mas têm pronúncias diferentes: besta (arma) pronuncia-se com /é/ (bésta) e besta (quadrúpede) pronuncia-se com /ê/ (bêsta).



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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