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companheiros

Expressão usada para valorixar o trabalho; equivalente a "Quem trabalha sempre alcança"....


compincha | n. m.

Cúmplice ou companheiro de alguém em determinado acto....


conde | n. m.

Título de nobreza ou de simples distinção imediatamente superior ao de visconde....


avodrasto | n. m.

Marido ou companheiro da avó, ou do avô em casais do mesmo sexo, em relação aos netos dessa outra pessoa....


avodrasta | n. f.

Esposa ou companheira do avô, ou da avó em casais do mesmo sexo, em relação aos netos dessa outra pessoa....


colega | n. 2 g.

Companheiro na mesma colectividade, profissão ou funções, em especial na classe civil e eclesiástica. (Na classe militar emprega-se geralmente o termo camarada.)...


comparsa | n. 2 g.

Pessoa que, em cinema, televisão ou teatro, participa com papel decorativo ou pouco importante, geralmente sem falas....


Amigo fiel com quem se pode contar em quaisquer circunstâncias....


filhastro | n. m.

Filho de uma relação anterior do cônjuge ou companheiro, em relação ao seu padrasto ou madrasta....


cornambanas | n. m. 2 núm.

Marido, namorado ou companheiro atraiçoado....


camba | n. m.

Amigo, camarada, companheiro (ex.: admiro muito a coragem do meu camba)....


enteado | n. m.

Filho de uma relação anterior do cônjuge ou companheiro, em relação ao seu padrasto ou madrasta....


paredista | n. 2 g. | adj. 2 g. | n. m.

Grevista....



Dúvidas linguísticas



No Brasil, os meses são escritos em minúscula. Gostaria de saber se isso vale também para Portugal a partir do acordo ortográfico.
Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, deixa de haver obrigatoriedade também em Portugal de maiusculizar os nomes dos meses e das estações do ano (ex.: o teu aniversário é em janeiro; prefiro o inverno ao verão), como já acontecia na norma brasileira.

Também não é obrigatório o uso de maiúsculas nos dias da semana, o que contecia já segundo o disposto na base XXXIX do Acordo Ortográfico de 1945 (ex.: a festa é no sábado).




Sou um profissional com formação na área de exatas e, freqüentemente, encontro dificuldades em escolher as preposições certas para determinadas construções. Por exemplo, não sei se em um texto formal diz-se que "o ambiente está a 50oC" ou se "o ambiente está à 50oC". (O uso da crase vem em minha cabeça como se houvesse a palavra feminina temperatura subentendida, como na forma consagrada "sapato à Luís XV", em que a palavra moda fica elíptica). Existem, em nossa língua, dicionários de regência on-line?
A crase é a contracção de duas vogais iguais. Há muitas vezes confusão entre à (contracção da preposição a com o artigo definido a) e a (artigo ou preposição).

Em geral, a preposição contrai-se com artigos definidos femininos (ex.: Ofereceu uma flor à namorada, O carro está em frente à casa) e com a locução relativa a qual (ex.: Esta é a instituição à qual ele está vinculado). Há também locuções fixas que contêm crase, onde se pode subentender moda ou maneira (ex.: Feijoada à [moda/maneira] brasileira).

Em geral, não se usa a crase antes de nome masculino (ex.: Foi andar a cavalo), de forma verbal (ex.: Esteve a dormir), de artigo indefinido (ex.: Chegou a uma brilhante conclusão) ou de topónimos que não precisam de artigo (ex.: Chegou a Brasília). Há ainda locuções fixas que não contêm crase (ex.: Encontraram-se frente a frente).

Por vezes há ainda confusão entre a contracção da preposição a com um pronome demonstrativo começado por a- (aquela, aquele, aquilo) e o uso isolado do pronome demonstrativo. Ex.: Àquela hora, não havia ninguém na rua. Nunca viu nada semelhante àquilo.

No caso do exemplo apresentado, numa frase como "o ambiente está a 50oC" não poderá usar a crase, pois não poderia subentender "o ambiente está à (temperatura de) 50oC" como é possível fazer em "sapato à [moda] Luís XV", pois isto acontece apenas em locuções fixas já consagradas pelo uso.

Tanto a crase como as regências (nominais ou verbais) fazem parte de uma área problemática da língua portuguesa, tanto na variedade do Brasil, como na de Portugal. Nestes casos não há soluções mágicas, mas tentativas de auxílio aos utilizadores de uma coisa tão complexa como a sua língua. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa contém informação acerca das regências verbais e exemplos que ilustram o uso de determinados verbos. O FLiP (www.flip.pt) é um programa que inclui um corrector sintáctico que, entre outras funções, corrige alguns destes aspectos.


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