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centenários

quadricentenário | n. m. | adj.

Comemoração de um facto sucedido quatrocentos anos antes....


ducentenário | n. m. | adj.

Comemoração dos duzentos anos de algo (ex.: festa comemorativa do ducentenário do jornal)....


sesquicentenário | n. m. | adj.

Transcurso ou comemoração do centésimo quinquagésimo aniversário....


centenar | n. m. | adj. 2 g.

Conjunto de 100 elementos (ex.: andou alguns centenares de passos; centenares de páginas)....


ultracentenário | adj. n. m.

Que ou quem tem mais de 100 anos (ex.: instituição ultracentenária; o ultracentenário festejou mais um aniversário)....


bicentenário | adj. | n. m.

Que tem duzentos anos (ex.: árvore bicentenária; empresa bicentenária)....


tricentenário | n. m. | adj.

Comemoração de facto notável sucedido há 300 anos....


supercentenário | n. m. | adj.

Pessoa, coisa ou entidade que tem 110 anos ou mais de 110 anos....


secular | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a século (ex.: período secular)....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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