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carotenóides

licopeno | n. m.

Pigmento carotenóide de cor vermelha, com propriedades antioxidantes, presente em alimentos como a melancia, o pimentão ou o tomate....


carotenóide | adj. 2 g. n. m. | adj. 2 g.

Diz-se de ou substância que pertence a uma classe de moléculas relacionadas com o caroteno, que correspondem a pigmentos com cor entre o vermelho e o amarelo....


astaxantina | n. f.

Pigmento carotenóide lipossolúvel, com propriedades antioxidantes, usado como suplemento alimentar, encontrado em organismos aquáticos rosados (como crustáceos ou salmão) ou nas penas de algumas aves....


zeaxantina | n. f.

Substância corante amarela da classe dos carotenóides, encontrada, entre outros, em alguns vegetais amarelos e alaranjados, como o milho ou o açafrão, na gema do ovo e na mácula lútea....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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