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canivetes

caniveteiro | n. m.

Fabricante ou vendedor de canivetes....


longueirão | n. m.

Molusco acéfalo bivalve, com concha rectangular estreita e longa....


charuto | n. m.

Rolo de folhas de tabaco para fumar....


canivete | n. f.

Navalha pequena com lâmina dobrável ou retráctil....


fileteiro | adj. | n. m.

Que serve para cortar em filetes (ex.: canivete fileteiro; faca fileteira)....


tanchim | n. m.

Peixe teleósteo (Apareiodon affinis), de dorso acinzentado e ventre prateado, com uma faixa negra a meio do corpo, encontrado na bacia do rio da Prata....


tanchina | n. f.

Peixe teleósteo (Apareiodon affinis), de dorso acinzentado e ventre prateado, com uma faixa negra a meio do corpo, encontrado na bacia do rio da Prata....


caralhós | n. m.

Molusco acéfalo bivalve, com concha rectangular estreita e longa....


canivetada | n. f.

Golpe ou picada de canivete....


raspadeira | n. f.

Canivete de folha larga para fazer desaparecer a escrita raspando o papel....


capa-grilos | adj. 2 g. 2 núm. n. m. 2 núm.

Diz-se de ou canivete cuja lâmina tem grande precisão e é mais larga na extremidade....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).


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