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cancro

mamário | adj.

Relativo a mama (ex.: região mamária; cancro mamário)....


Relativo a oncologia ou a cancro....


onco- | elem. de comp.

Exprime a noção de tumor ou cancro (ex.: oncologia)....


carcino- | elem. de comp.

Exprime a noção de cancro (ex.: carcinogénese)....


anticâncer | adj. 2 g. 2 núm.

Que combate o cancro (ex.: vacina anticâncer)....


Relativo a quimioprevenção ou ao uso de medicamentos ou agentes químicos na prevenção, reversão ou bloqueio do cancro....


Relativo a cancerologia, ao estudo do cancro (ex.: investigação cancerológica)....


PSA | n. m.

Proteína segregada pela próstata cuja concentração é usada no rastreio e controlo do cancro da próstata....


Conjunto dos processos e alterações no organismo que levam à formação do cancro....


Estudo relativo aos aspectos psicológicos do tratamento de pacientes com cancro....


carcinoma | n. m.

Tumor maligno desenvolvido a partir de tecido epitelial....


aids | n. f. 2 núm.

Doença grave, provocada pelo retrovírus VIH, caracterizada pela destruição ou pelo desaparecimento das reacções imunitárias do organismo. [A doença caracteriza-se pela destruição de uma certa classe de glóbulos brancos, os linfócitos T4, suportes da imunidade celular, e traduz-se por um desaparecimento das reacções de defesa do organismo. As complicações, que fazem toda a gravidade da doença, devem-se à proliferação maciça de germes (bactérias, vírus, protozoários, fungos) ditos "oportunistas", que se desenvolvem num organismo incapaz de reagir, e nas lesões cancerosas tais como o sarcoma de Kaposi (cancro generalizado à flor da pele) e os linfomas (cancro dos gânglios linfáticos)]....


Exame ginecológico que analisa as células da mucosa do colo útero, destinado a diagnosticar ou prevenir o cancro do útero, doenças sexualmente transmissíveis ou condilomas....


tumor | n. m.

Crescimento patológico de um tecido, não inflamatório, constituído por uma formação nova devido a uma multiplicação anormal de células....


Estudo de estratégias de combate ao cancro baseadas na activação do sistema imunitário....


Estudo de estratégias de combate ao cancro baseadas na activação do sistema imunitário....


Parte da hematologia que estuda o cancro nos órgãos responsáveis pela formação do sangue e nos gânglios linfáticos....



Dúvidas linguísticas



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.




Gostaria de saber se as palavras escritas em letras maiúsculas são acentuadas. Ex.: ÁRVORE.
Na ortografia portuguesa, as palavras têm a mesma acentuação independentemente de serem grafadas com letras maiúsculas ou minúsculas. Assim, se pretender escrever árvore, ébano, ímpeto, óbito, único com inicial maiúscula ou totalmente em maiúsculas, deverá escrever Árvore ou ÁRVORE, Ébano ou ÉBANO, Ímpeto ou ÍMPETO, Óbito ou ÓBITO ou Único ou ÚNICO.

O texto do Acordo Ortográfico, que regula a ortografia do português europeu e que tem regras específicas para o uso de maiúsculas nas bases XXXIX a XLVII, não refere explicitamente este assunto, mas o próprio texto legal contém sempre acentos em maiúsculas, nomeadamente em palavras como "MINISTÉRIO", "Ámon", "Áustria-Hungria", "Nun'Álvares", "Índias" ou no nome do Presidente da República em 1945, "ANTÓNIO ÓSCAR DE FRAGOSO CARMONA".

Outras ortografias de línguas românicas próximas do português, como o espanhol ou o francês, têm o mesmo comportamento. A Real Academia Española (Ortografía de la Lengua Española, Madrid: Editorial Espasa Calpe, 1999, p. 53) refere explicitamente que as maiúsculas levam acento e que a Academia nunca estabeleceu uma norma em sentido contrário. Quanto ao francês, a tradição escolar costuma ensinar que as maiúsculas podem não ser acentuadas, não sendo essa, no entanto, a posição da Académie Française, que recomenda o uso sistemático das maiúsculas acentuadas; também a União Europeia, no Código de Redacção Interinstitucional relativo ao francês postula que as maiúsculas são, em princípio, sempre acentuadas (http://publications.europa.eu/code/fr/fr-240203.htm).


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