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calculado

impensado | adj.

Irreflectido, não calculado....


preciso | adj.

Feito ou calculado com rigor absoluto (ex.: cálculos precisos)....


rato | adj.

Confirmado, reconhecido....


Que não se calculou ou que não se previu....


calculado | adj.

Que foi previsto ou antecipado (ex.: o projecto tinha riscos calculados)....


De modo estequiométrico (ex.: quantidades calculadas estequiometricamente)....


abacista | n. 2 g.

Pessoa que calcula por meio do ábaco....


barquilha | n. f.

Antigo instrumento com uma tabuinha lançada à água para calcular a velocidade de andamento do navio....


bdelómetro | n. m.

Instrumento destinado a sugar o sangue e que permite calcular a quantidade extraída e regular a emissão....


adipómetro | n. m.

Instrumento para calcular a gordura corporal a partir da espessura de uma dobra cutânea....


plicómetro | n. m.

Instrumento para calcular a gordura corporal a partir da espessura de uma dobra cutânea....


anata | n. f.

Direitos de mercê pela investidura de um benefício (calculados no que ele rendia num ano)....


orça | n. f.

Calculado a olho, aproximadamente....


permilagem | n. f.

Proporção calculada em relação a uma grandeza de mil unidades [símbolo: ‰] (ex.: somaram a permilagem de cada condómino)....


surpresa | n. f. | adj. 2 g. 2 núm.

Acto ou efeito de surpreender ou de ser surpreendido....


aporia | n. f.

Dificuldade lógica....



Dúvidas linguísticas



Deve-se escrever colete em seda vermelha ou colete em seda vermelho?
As duas possibilidades estão correctas; na primeira o adjectivo vermelho qualifica e concorda com o substantivo feminino seda, enquanto na segunda qualifica e concorda com o substantivo masculino colete.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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