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câmera

unicameral | adj. 2 g.

Que tem apenas uma câmara legislativa ou que funciona em unicamaralismo (ex.: parlamento unicameral)....


bicameral | adj. 2 g.

Que tem duas câmaras legislativas ou que funciona em bicameralismo (ex.: parlamento bicameral)....


monocameral | adj. 2 g.

Que tem apenas uma câmara legislativa ou que funciona em monocameralismo (ex.: parlamento monocameral)....


camerata | n. f.

Grupo musical especializado em música de câmara....


camerista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é intérprete especialista em música de câmara....


quadripé | adj. 2 g. n. m.

Que ou dispositivo que tem quatro pés (ex.: abajur quadripé; bengala quadripé; cavalete quadripé; a câmara está assente num quadripé)....


multicâmara | adj. 2 g.

Que tem utilização de várias câmaras (ex.: produção multicâmara; realização multicâmara)....


multicâmaras | adj. 2 g. 2 núm.

Que tem utilização de várias câmaras (ex.: produção multicâmaras; sistema multicâmaras)....


câmara | n. f. | n. 2 g. | n. f. pl.

Compartimento de uma casa....


câmera | n. f.

O mesmo que câmara....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Gostaria que me esclarecessem a seguinte dúvida: na palavra quatro existe trema?
O Acordo Ortográfico de 1990 suprimiu o trema em palavras portuguesas ou aportuguesadas, conservando-se apenas em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros.

O uso do trema no português do Brasil estava regulamentado pelo Formulário Ortográfico de 1943, que era o texto em vigor para a ortografia brasileira. Neste texto explicita-se que “Emprega-se o trema no u que se pronuncia depois de g ou q e seguido de e ou i: agüentar, argüição, eloqüente, tranqüilo, etc.”. Por este motivo, nunca se poderia empregar correctamente o trema antes de outra vogal como a ou o, mesmo porque nestes casos (ex.: quatro, quociente), o u é sempre lido e não havia necessidade de distinguir a pronúncia com um sinal diacrítico.

Poderá esclarecer esta e outras dúvidas ortográficas utilizando o corrector ortográfico para o português do Brasil que poderá testar em FLiP On-line, seleccionando a opção correspondente à bandeira brasileira.


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