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brejeira

rabaceiro | adj.

Que gosta muito de fruta; que come fruta verde ou ordinária....


ladrona | n. f.

Mulher brejeira, maliciosa....


meca | n. f.

Mulher brejeira ou atrevida....


pilho | n. m.

Gatuno; brejeiro; malandro....


bargante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou o que tem maus costumes ou que é de má condição....


malandro | adj. n. m.

Que ou quem procura viver à custa do trabalho alheio ou de actividades ilícitas....


malandreco | adj. n. m.

Que ou quem é um pouco malandro....


maganão | adj. n. m.

Que ou quem é muito magano....


patife | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem é pouco honesto ou procede com fraude....


almanicha | n. m.

Homem desalmado; alma pequena....


chanchada | n. f.

Filme, peça teatral, programa televisivo ou radiofónico de carácter vulgar, com piadas brejeiras ou de má qualidade....


ladrão | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem rouba ou furta....


abrejeirar | v. tr. e pron.

Tornar(-se) brejeiro, brincalhão....


brejeirar | v. intr.

Praticar acções de brejeiro....


garotar | v. intr.

Brincar como garoto; brejeirar; andar à tuna....



Dúvidas linguísticas



Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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