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beneficiação

beneficiável | adj. 2 g.

Que pode ou merece receber benefício ou beneficiação....


Que encerra derrogação (ex.: o país beneficiou de um período derrogatório para receber fundos europeus)....


Havendo dois litigantes, beneficia o terceiro....


TAER | n. f.

Taxa, expressa em percentagem anual em relação ao montante do crédito recebido, que corresponde ao total de encargos anuais de um contrato de crédito, quando exista a necessidade de subscrever produtos bancários para beneficiar de redução do spread....


beneficiado | adj. | n. m.

Que recebeu benefícios....


porcionário | n. m.

Indivíduo que recebe porção, pensão ou rendas....


nomenclatura | n. f.

Grupo de pessoas que, na antiga União Soviética, beneficiavam de privilégios devido aos cargos políticos que desempenhavam....


favor | n. m.

Serviço gratuito prestado ou recebido (ex.: posso pedir um favor?)....


prémio | n. m.

Distinção conferida por trabalho literário, científico, artístico, industrial, etc....


beneficiário | adj. n. m.

Que ou aquele que beneficia de alguma coisa....


parasitismo | n. m.

Qualidade ou condição de parasita....


bem-fazer | v. tr. | n. m.

Fazer bem, beneficiar....


beneficiar | v. tr. e pron. | v. tr.

Dar ou obter benefícios....




Dúvidas linguísticas



Como se classifica gramaticalmente a forma levemo-lo?
Gramaticalmente, levemo-lo corresponde a uma forma do verbo levar na primeira pessoa do plural do imperativo (ex.: amigos, levemos isto daqui já), seguido do pronome átono o, que assume a forma -lo por estar a seguir a uma forma verbal terminada num -s (que desaparece: levemos + o = levemo-lo).

A forma levemos, isoladamente, poderá corresponder também ao presente do conjuntivo (ex.: é preciso que levemos isto daqui), mas, como tem o pronome átono em posição enclítica (depois do verbo), não corresponde a esse tempo, pois o presente do conjuntivo é normalmente antecedido da conjunção que, com propriedades de atracção do pronome átono (ex.: é preciso que o levemos daqui), não sendo considerada gramatical uma construção proclítica nesse caso (ex.: *é preciso que levemo-lo daqui).




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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