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batucar

bataúda | n. f.

Espécie de batuque, acompanhado de cantigas em tom plangente....


batecum | n. m.

Barulho de sapateados e palmas como nos batuques....


baticum | n. m.

Barulho de sapateados e palmas como nos batuques....


batucada | n. f.

Acto ou efeito de batucar....


batuque | n. m.

Acto ou efeito de batucar....


maxixe | n. m.

Espécie de batuque....


tufo | n. m.

Dança de influência árabe, tradicional do Norte de Moçambique, executada ao som do batuque e de cânticos por mulheres vestidas de capulana, blusa e lenço colorido na cabeça....


mapico | n. m.

Dança tradicional maconde, executada ao som de batuques por um ou mais dançarinos mascarados, com coreografias muito dinâmicas....


tamadune | n. m.

Dança tradicional do Norte de Moçambique, executada ao som do batuque e de cânticos por mulheres que formam uma roda, destacando-se duas a duas para o meio dela....


cururu | n. m.

Planta trepadeira, da família das sapindáceas, de suco venenoso....


batucadeira | n. f.

Executante do batuque cabo-verdiano....


candombe | n. m.

Dança muito ritmada, com canto e atabaques, típica da América do Sul, em particular do Uruguai, cuja origem remonta às danças dos escravos africanos. [Em 2009, a UNESCO considerou o candombe património cultural e imaterial da humanidade.]...


quimbete | n. m.

Espécie de batuque....


xiba | n. m. | n. m. ou f.

Tipo de batuque....


cacumbu | n. m.

Metade do dia santo que vai da quinta-feira à sexta-feira da Semana Santa....


caxambu | n. m.

Espécie de batuque de origem africana, dançado ao som do tambor....


batucajé | n. m.

Dança afro-brasileira ao som de instrumentos de percussão, praticada sobretudo na Baía....


batuqueiro | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem batuca ou toca batuque....


embatucar | v. tr. e intr.

Deixar ou ficar sem capacidade de fala, de resposta....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.


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