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batatitas

abatatado | adj.

Que tem forma de batata....


temporão | adj.

Que vem antes do tempo que se considera próprio (ex.: chuva temporã; filho temporão)....


batata | n. f.

Tubérculo caulinar subterrâneo da batateira, comestível e de largo emprego na alimentação....


batateira | n. f.

Planta originária da América do Sul, com tubérculos alimentares (batatas), ricos em amido, da família das solanáceas....


batateiro | n. m. | adj.

Planta originária da América do Sul, com tubérculos alimentares (batatas), ricos em amido, da família das solanáceas....


batatinha | n. f.

Planta medicinal do Brasil e de Moçambique....


camote | n. m.

Espécie de batata grande da América do Sul....


tibornada | n. f.

Prato preparado com pão ou batatas assadas embebidos em azeite e misturados com outros ingredientes (ex.: tibornada de bacalhau, tibornada de polvo)....


puré | n. m.

Espécie de papa feita com a fécula extraída de ervilhas, favas, batatas ou feijões, etc....


tupinamba | n. f.

Espécie de batata americana....


dorífora | n. f.

Coleóptero microscópico que rói a batata....


mulata | adj. f. | n. f.

Diz-se de uma variedade de batata....


tiborna | n. f.

Pão quente embebido em azeite....


semilha | n. f.

Tubérculo caulinar subterrâneo da batateira, comestível e de largo emprego na alimentação (ex.: semilha frita)....


glão | n. m.

Grelo ou rebento das batatas que nasce quando estão guardadas ou armazenadas em algum local....




Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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