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balcãozito

barman | n. m.

Empregado de bar que serve ao balcão as bebidas que prepara....


caixeiro | n. m.

Empregado de balcão....


empregado | n. m. | adj.

Aquele que exerce qualquer emprego....


sacada | n. f.

Acto de levar géneros ou mercadorias de uma para outra parte....


sobrado | n. m. | adj.

Pavimento de madeira....


garçom | n. m.

Funcionário que serve os clientes nas mesas ou ao balcão em restaurantes, cafés, hotéis e estabelecimentos semelhantes....


garçonete | n. f.

Funcionária que serve os clientes nas mesas ou ao balcão em restaurantes, cafés, hotéis e estabelecimentos semelhantes....


pergulado | adj. | n. m.

Que tem pérgula....


guarda-corpos | n. m. 2 núm.

Protecção na parte inferior de varanda, balcão, corrimão....


barista | n. 2 g.

Empregado de bar que serve ao balcão as bebidas que prepara....


balconagem | n. f.

Conjunto ou sucessão de balcões....


meniano | n. m.

Pequeno terraço, varanda ou balcão, à frente dos edifícios, usado principalmente em Itália....


parlatório | n. m.

Lugar dividido por uma grade ou vidro, por detrás da qual falam as pessoas recolhidas a quem as procura ou visita, nos conventos, prisões, lazaretos, etc....


balcão | n. m.

Varanda de sacada....


balconista | n. 2 g.

Pessoa que trabalha como empregado de balcão....


passa-pratos | n. m. 2 núm.

Abertura na parede, geralmente provida de balcão, que estabelece ligação entre a cozinha e a sala de jantar, possibilitando a passagem de utensílios entre os dois espaços....


pérgola | n. f.

O mesmo que pérgula....


guarda-corpo | n. m.

Protecção na parte inferior de varanda, balcão, corrimão....


varanda | n. f.

Galeria ligeira estabelecida em todo o comprimento das habitações da Índia e do Extremo Oriente....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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