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axila

adnascente | adj. 2 g.

Diz-se de rebento que sai da axila dos cascos periféricos de um bolbo....


axilante | adj. 2 g.

Diz-se da folha cuja axila tem um botão ou ramo e que se distingue das que se desenvolvem nesse botão ou ramo....


Que tem pêlos na axila (tratando-se de folhas vegetais)....


inferaxilar | adj. 2 g.

Diz-se dos órgãos que ficam por baixo das axilas....


mediano | adj.

Diz-se do nervo que se estende da axila às mãos, permitindo a flexão dos dedos....


supra-axilar | adj. 2 g.

Situado acima da axila das folhas....


subaxilar | adj. 2 g.

Que fica debaixo da axila....


gânglio | n. m.

Nome genérico dos nós ou intumescimentos que se formam no trajecto ou no cruzamento dos nervos ou dos vasos linfáticos (ex.: gânglio axilar; gânglio linfático; gânglio nervoso)....


hircismo | n. m.

Cheiro desagradável do suor das axilas....


muleta | n. f.

Pau ou bastão a que se pode apoiar quem tem dificuldade em andar, geralmente apoiando a axila na parte superior....


costado | n. m. | adj.

Parte lateral do corpo desde a anca até à axila....


íngua | n. f.

Ingurgitamento de uma glândula linfática na virilha, no pescoço ou na axila....


sovaco | n. m.

Peça de estofo ou borracha colocado na parte do vestuário correspondente à axila, para evitar as nódoas de suor....


sovaqueira | n. f.

Cavidade na parte inferior da articulação superior do braço....


linfonodo | n. m.

Numa zona de gânglios linfáticos, como a axila ou a virilha, por exemplo, primeiro gânglio linfático que recebe as metástases de um tumor ou células cancerígenas....


levadigas | n. f. pl.

Dor causada pela inflamação dos gânglios linfáticos das axilas e das virilhas devido à infecção da peste bubónica....


bubão | n. m.

Tumefacção inflamatória dos gânglios linfáticos das axilas ou das virilhas....


encórdio | n. m.

Tumefacção inflamatória dos gânglios linfáticos das axilas ou das virilhas....



Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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