PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

auferias

Que especula ou faz especulação (ex.: notícias especulatórias)....


benesse | n. f. ou m.

Rendimento que o pároco aufere de baptizados, casamentos e enterros....


especulativo | adj. | n. m.

Que especula ou faz especulação....


ganhadeiro | adj. n. m.

Que ou quem aufere ganhos, lucros....


auferir | v. tr.

Obter, colher, lucrar....


interessar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Dar interesse....


mercadejar | v. intr. | v. tr. e intr. | v. tr.

Ser comerciante....


perceber | v. tr.

Receber impressão por algum dos sentidos....


tirar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fazer sair de um ponto ou lugar....


utilizar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Servir-se de....


mamata | n. f.

Empresa ou administração pública em que políticos e funcionários protegidos auferem lucros ilícitos....


sacar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Tirar à força ou com violência....


pé-de-altar | n. m.

Rendimento que o pároco aufere de baptizados, casamentos e enterros....




Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




O correto é ele/ela demostrou ou demonstrou? Ou ambas as formas estão corretas?
Ambas as formas demostrar e demonstrar estão correctas, como pode verificar pelas hiperligações para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. No entanto, a forma preferencial é demonstrar, pois este verbo deriva da palavra latina demonstrare.

Pesquisas em corpora e em motores de pesquisa da Internet revelam também que a variante demonstrar tem um uso bastante mais frequente que a forma demostrar.


Ver todas