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aselha

empenagem | n. f.

Aselhas de uma bomba de avião, de morteiro Brandt....


ensogadura | n. f.

Aselha de carro, na dianteira do jugo dos bois....


pesqueiro | n. m. | adj.

Fio com aselha numa extremidade e anzol na outra....


presilha | n. f.

Cordão, fita, etc., geralmente em forma de aselha ou de alça, que serve para prender, apertar ou esticar....


aselha | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Pequena asa....


pingalim | n. m.

Espécie de bengala flexível, de couro, junco, etc., cuja ponta termina, em geral, por um apêndice curto, ou aselha, de cabedal....


aselhice | n. f.

Acto, dito ou atitude de aselha, do que é desajeitado ou pouco habilidoso....


merda | n. f. | interj. | n. 2 g.

Excremento humano ou de outros animais....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).


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