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arpão

fuscina | n. f.

Arpão de três dentes de que se serviam os pescadores na Roma antiga....


fisga | n. f.

Arpão bifurcado para pesca....


itapuã | n. m.

Tipo de arpão curto para caça ou pesca, usado no Amazonas....


farpão | n. m.

Arpão; fateixa....


fateixa | n. f.

Arpão com que se tiram objectos do fundo da água....


fugalaça | n. f.

Corda do arpão (na pesca da baleia)....


copejar | v. tr.

Deitar o arpão a (ex.: copejar a baleia, copejar o atum)....


picar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr. | v. pron.

Arremessar arpão contra....


arpão | n. m.

Dardo com que se pescam cetáceos e peixes de grandes dimensões....


arbaleta | n. f.

Arma para lançamento de flechas ou arpões....


gaivotear | v. intr.

Pescar, lançando arpão ao acaso....


arpoar | v. tr.

Segurar com o arpão....


lança-arpão | adj. 2 g. 2 núm. n. m.

Diz-se de ou dispositivo usado para disparar arpões (ex.: canhões lança-arpão; o lança-arpão aumentou a eficácia do baleeiro)....



Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.


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