PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

aquática

aquático | adj.

Pertencente ou relativo à água....


Que vive em meio aquático e terrestre (ex.: mamífero semiaquático)....


conferva | n. f.

Planta aquática de filamentos verdes, vulgarmente chamada limo....


chibé | n. m.

Ave aquática....


dítico | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que mergulha....


galcónia | n. f.

Planta aquática, de folhas delgadas e flores encarnadas....


pálamo | n. m.

Membrana que liga os dedos de certas aves, répteis e mamíferos aquáticos....


pelicano | n. m.

Género de aves palmípedes aquáticas de grande porte, com bico forte, dotado de uma bolsa dilatável na mandíbula inferior....


salvínia | n. f.

Género de plantas aquáticas flutuantes....


water polo | n. m.

O mesmo que pólo aquático....


xântio | n. m.

Planta aquática....


oceanário | n. m.

Conjunto de instalações, geralmente de grandes dimensões, onde se conservam plantas e animais aquáticos vivos, para estudo e observação....


pontederiácea | n. f. | n. f. pl.

Família de plantas aquáticas, maioritariamente nativas de regiões tropicais e subtropicais....


dugão | n. m.

Mamífero marinho (Dugong dugon) da família dos dugongídeos, encontrado nos oceanos Índico e Pacífico....


corricão | n. m.

Designação comum a diversas aves aquáticas da família dos caradriídeos....


gigoga | n. f.

Planta aquática da família das pontederiáceas, originária da América do Sul, que em muitos locais se tornou planta invasiva....


anfíbio | adj. | n. m.

Vertebrado de larva aquática munida de brânquias, de pele nua e temperatura variável. (Os anfíbios formam uma classe que inclui os urodelos, os anuros e os ápodes.)...


artena | n. f.

Ave aquática palmípede....


assobiadeira | n. f.

Ave palmípede aquática (Anas penelope) da família dos anatídeos, cujo macho adulto tem cabeça arruivada....



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

Ver todas