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aparece

acrónico | adj.

Diz-se de um astro que aparece em lugar oposto ao do Sol....


aparecente | adj. 2 g.

Que começa a aparecer (ex.: realidade aparecente; mudanças aparecentes)....


Que se chega ou aparece quando lhe fareja utilidade....


crepuscular | adj. 2 g.

Que só aparece ao anoitecer (ex.: insecto crepuscular)....


fénico | adj.

Diz-se de um ácido extraído do alcatrão da hulha....


galícola | adj. 2 g.

Diz-se da filoxera que aparece nas empolas da folha da videira....


histeranto | adj.

Diz-se das plantas cujas flores aparecem depois das folhas....


larvado | adj.

Diz-se da febre intermitente que se manifesta por sintomas periódicos diferentes dos que vulgarmente aparecem....


mamário | adj.

Diz-se da parte do vegetal em que aparecem elevações ou mamilos....


metazóico | adj.

Diz-se do terreno de formação posterior ao aparecimento dos animais....


miliar | adj. 2 g.

Aquela em que aparecem muitas vesículas como grãos de milho....


pós-escolar | adj. 2 g.

Que sucede ou aparece depois do período da escolaridade....


pós-natal | adj. 2 g.

Que aparece ou acontece após o nascimento (ex.: depressão pós-natal)....


prepucial | adj. 2 g.

Que nasce ou aparece no prepúcio....


recidivo | adj.

Que torna a aparecer....


serôdio | adj.

Que aparece ou acontece fora do tempo que é considerado próprio....


Que antecede o aparecimento da religião islâmica....




Dúvidas linguísticas



Praxe deve ler-se: "praCHe" ou "praCSE"?
O xis da palavra praxe deverá ser lido como ch, como na palavra lixo.



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.


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